quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Deixa-me tirar-te as meiasEu preparo, ritual da luxúriaO desejo já me corre pelas veiasDeixa estar, vou revolver a volúpiaAbraço as coxas, desejo corre em palavrasPalavras e gemidos consentidos, deleite carnalAbres o desejo, um fio separa o prazer sensualComeço por baixo, inalo esse ópio das pétalasAnestesias-me a peleRasgo-te um fio, trocas um desejoBeijo em língua, serpente inebrianteO toque sentiu-se, o fio desvaneceu-seBrigas pelos doces encaixesMetamorfose ocorre, mistura de dois seresTensão equilibrada, simples baterO desejo nivela, somos comunicantesAbrimos o desejo em igual volúpiaA fogueira já vai altaO fumo do desejo sente-se com o cheiro a êxtase Abanamos os corpos, aumentamos o calorArde mudo por dentroOs teus cabelos enrolam, tapam o olhar, transparecem por vezes do véu Em partes desmaio, padeço do limitePor ti tudo escorre, água da vida liberta em porosBeijas-me dás-me de beber, vinho em tiOlhas-me em deleite prazerSou o espelho de tiMostro, reflicto o que nunca viE o tempo parou por um momento… Retomou depois... Enfim

Lady Sy

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