sexta-feira, 9 de julho de 2010

O vinho

O homem do deserto caminha sem rumo
mais uma miragem;ela era bela e sensual...mais estava prestes a morrer
repousa-la em um abrigo e depois manda-la seguir seu rumo,isso foi o que ele pretendia...
ela estava a delirar e com muita sede,a levantou e lhe deu agua a mesma que corria por seu pescoço o fazia ver o pecado so que adormecido...
enfim acordada,procurava uma forma de agradecer,mais pela precariedade da casa e a arrogancia do homem ouro não adiantaria...
"Danço prara ti"...esta foi a unica coisa que pode oferecer...não recusou,mais tambem não aceitou...
e ela começou,rodopios envolventes,se contorcia feito uma cobra,era macabro
Torva,febril,torcicolosamente,numa espiral de eletricos volteios,na cabeça,nos olhos e nos seios...
Fluiram-lhe os venenos da serpente,que aginia tenebrosa e ardente!!!
Que convulsoes,que lubricos anseios,quanta volupia e quantos bamboleios,que brusco e horrivel sensualismo quente
"Pare!!!"Ele disse..."Vá embora!!!"Ele pediu...
Caminhou em sua direção e lhe beijou os labios,o demonio esta a lhe tocar...
ela disse:"Desta vida não se leva nada..."
Rolaram na cama...o desejo do imortal pecado esta por envenenar suas humanas veias com fascinaçoes de um inferno sinistro e perfumado.
O sangue canta em ondas fartas.
Com que a carne o retem acorrentado e o sangue chama o vinho negro e quente,do pecado letal,impenitente.
O vinho negro do pecado inquieto e tudo nesse vinho mais se apura,ganha outra graça,forma e formosura,grave beleza d'esplendor secreto.


Lady Syren

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